"Podem me chamar de... Ismael?"
  "Não, o senhor não se chama Ismael. Faça um esforço."
  Uma palavra. Como bater contra um muro. Dizer Euclides ou Ismael era fácil, como dizer ambará quiqui cocó três corujas no guarda-pó. Dizer quem eu era, ao contrário, era como virar para trás e lá estava o muro.

ECO, Umberto. A misteriosa chama da rainha Loana. Rio de Janeiro: Editora Record, 2005, p. 12.